Curta nossa fan page

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Lar...


E naquele momento ao telefone com um felino feroz e faminto, é que descubro o quanto é árduo perceber que aquele casebre simplório, singelo, puro, mero, de onde mais eu queria sair... neste exato momento é tudo que mais quero, entretanto, as vias a vida são assim! Será? não poderia ser diferente se não houvera vias de fato? Sabe lá! Será que você me esqueceu, querida choupana? Eu sei que não, sei também que está tentando fazê-lo, e o pior de tudo é que sei que vai conseguir, e logo quem habita nas vielas areadas e serenosas, que enquanto tu reclamavas da casinha humilde, cobiçava sua felicidade adversa. Posto num imenso brilho de liberdade sabedoria e luxuria possuindo todo o luxo que ambicionava outrora... gela-te tu não tens nada, uma voz silenciosa paira em sua casa que de tão glamourosa profere murmuroso vazio... vazia por fora, vazia por dentro, dentro de si, pois se ali sois cego dentre  mobília, carcomida de culpa e remorso pois  não há família para assim dizer, meu.
Agora olho o piso e me dou conta do quão aquela cabana fora leal, justa, contigo,que deu o seu melhor  sem querer nada em troca apenas, a vida dentro dela e tu com todo seu ócio se quer retirava as folhas do acoalho. O que um dia fora seu por direito agora era empossado por outrem aquele transeunte invejoso , porém, não ambicioso, hoje ele dá a ela tudo que você deu a diferença está na maneira que ele o faz, e no final o que você chamava de pouco quase nada ele chama carinhosamente de mansão.


Tonny Gledson M. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário